sábado, 22 de outubro de 2011

City Girl (1930)



City Girl de F. W. Murnau. Um filme que fica na sombra de obras como Sunrise, Tabu ou Nosferatu. Não há diferenças entre qualquer um deles quando se atinge tal sentido lírico. Mais uma história, das mais simples, mas que nos consegue agarrar até ao fim. 80 anos passaram e o cinema já não é o mesmo. Já não é possível criar algo tão inocente como o rosto destes personagens.


O ambiente continua a ser o díptico campo/ cidade, em que para se ser feliz não é o local onde vivemos que será determinante para esta felicidade. O filme, que poderia ser nada mais do que uma história enquadrada nos padrões de filme de Hollywood, ganha corpo devido ao talento do alemão em que atinge o seu cume na sequência em que os dois apaixonados correm pelo campo. Para ver e rever. City Girl, tal como qualquer outro filme de Murnau que tenha visto, está na minha lista dos mais mais belos filmes do mundo.


João Gonçalves (Modern Times)

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