
Macaunaíma, «herói de nossa gente» como é baptizado pelos seus dois irmãos e pelo narrador, nasce de um livro escrito por Mário de Andrade em 1928 e que foi adaptado ao Cinema por Joaquim Pedro de Andrade em 1969. Este filme, que é a segunda longa-metragem de ficção do realizador, é a minha proposta para terminar o ciclo dedicado ao Cinema do Brasil.
O herói de nossa gente mais não é do que um anti-herói, que representa o povo brasileiro e o seu multicuralismo. Nascido negro nos confins da selva, Macunaíma é preguiçoso e pouco faz para ajudar os outros. Mais tarde, na sequência da morte da mãe, parte para a grande cidade de São Paulo com os seus dois irmãos mais velhos. Pelo caminho Macunaíma torna-se branco e quando chega à grande cidade apaixona-se por uma guerrilheira com quem passa o tempo a ‘brincar’ (leia-se fazer amor), uma das muitas maravilhas que o fascinam na grande cidade.

Goste-se ou não, espero que se divirtam tanto quanto eu me diverti a ver este filme de Joaquim Pedro de Andrade.
O Projeccionista / A Última Sessão
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