terça-feira, 13 de março de 2012

Nóz W Wodzie (1962)


A estreia de Roman Polanski é dos filmes mais singulares que já vi. Um casal, ele bem mais velho que ela, convida um jovem para uma volta de barco. As personagens entretêm-se com querelas mundanas à medida que, distantes da civilização, se libertam de formalidades e se deixam dominar pelos mais básicos instintos humanos. A trama começa a tomar contornos absurdistas e sempre que certos clichés parecem estar prestes a vir à superfície, o argumento afunda-os no lago que o trio navega. Há um sentido de intemporalidade num filme que tem tanto de vitriólico quanto de solidão.



David Lourenço (O Narrador Subjectivo)

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